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segunda-feira, 24 de maio de 2010

O detective recomenda...

Alguns dos detectives têm vibrado com a onda de vampiros que anda por aí. Então, que tal conhecerem esta série da autoria de Álvaro Magalhães? Confesso que gosto muito deste escritor...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O detective desafia...Mitografias


Este desafio é muito divertido. Acho que não vais conseguir resistir...vais ter mesmo vontade de responder a estes "porquês"?

Imagina uma história maravilhosa - do tempo da criação do Mundo - para explicar a origem destes e doutros fenómenos curiosos:

Por que é que há tantas estrelas no céu?

Por que é que os caracóis trazem a casa às costas?

Por que é que a Lua muda de cara cada sete dias?

Por que é que a girafa tem o pescoço tão comprido?

Por que é que os ouriços têm espinhos?

Por que é que as árvores são verdes?

Por que é que o sol queima?

...

Eu vou tentar explicar um.

Por que é que a girafa tem o pescoço tão comprido?

No tempo em que os animais falavam, uma girafa brincava em casa do seu amigo urso, depois da escola. Neste tempo, a girafa tinha um pescoço pequenino. O problema é que a girafa era muito curiosa e, ainda pior, era muito gulosa.
Da cozinha vinha um cheiro delicioso, a bolo de mel, o preferido do amigo urso. Enquanto jogavam às escondidas, na vez do urso se esconder, a girafa aproveitou a oportunidadade de estar sozinha e foi espreitar a cozinha. Contudo, surgiu-lhe um problema: a porta da cozinha estava trancada. A mãe do ursinho já se tinha preparado contra esta gulodice da girafa. A girafa espreitou pela fechadura e avistou o bolo: estava em cima da mesa e tinha um aspecto delicioso. A girafa não conseguia resistir a tamanha tentação...mas o que poderia fazer? Ah! Lembrou-se da janela! "Sim, entro pela janela e ataco o bolinho de mel", pensou ela, lambuzando os beiços. E se bem o pensou, melhor o fez. O ursinho continuava escondido à espera que a amiga o encontrasse, mas ela já saía de casa e contornava-a até encontrar a janela. O pior aconteceu depois: a girafa, mal colocou a cabeça do lado de dentro da janela...zás! A janela saiu do trinco que a segurava e prendeu a girafa. Aí é que ela gritava: "Socorro! Socorrro! Estou presa!!" O ursinho, imediatamente, saiu do seu esconderijo e foi ajudar a amiga. Puxou, puxou...mas sem sucesso! Então, telefonou aos bombeiros, que eram muito fortes, e eles acorreram rapidamente ao local do infortúnio.
Os bombeiros puxaram pela girafa uma, duas, três vezes e...nada! Mas não desistiram...à milésima nona vez algo aconteceu! A girafa desprendeu-se da janela e ficou livre! Todos olharam para ela atónitos: ela não entendeu porquê. Mas logo lhe explicaram, olhando para cima:
- Girafa, que pescoço tão comprido tu tens!
E esta é a razão do comprimento do pescoço da girafa.

Vá, tenta tu agora, Detective de Palavras!

O exercício proposto foi inspirado do livro "70 + 7 Propostas de Escita Lúdica" de Margarida Leão e Helena Filipe.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O detective recomenda...

O detective desafia...Olho aberto

Detective,

para te inspirares, podes fazer uma coisa muito simples: observa atentamente as pessoas à tua volta. Já reparaste como são diferentes?

Faz assim: sempre que estiveres num local público, como no supermercado ou no parque da cidade, observa, discretamente, as pessoas ao teu redor. Como são fisicamente? Como serão psicologicamente? Será que têm tiques ou manias? Quais serão as suas comidas preferidas? Terão animais de estimação? Como serão quando se riem? Como serão quando se zangam?

Como bom detective que és, anota o que fores observando no teu bloco de notas. Estas pessoas poderão ser personagens de uma história inventada por ti, nunca se sabe!

Depois de teres realizado este desafio, diz-nos (nos comentários) o que observaste.
E agora, olho aberto!
Detective Anselmo Pocinhas

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dicas para escrever



Nada melhor que termos algumas dicas de um escritor para nos orientarem nos nossos textos. Aqui ficam os conselhos da escritora Alice Vieira. Cliquem no nome da escritora para saberem mais sobre ela e sobre os livros que já escreveu. Eu já li alguns e são muito bonitos.

Missão: Dia da Mãe

Apesar de já ser um senhor de meia-idade, ainda me comovo com algumas coisas. Sou um pouco sentimental, é verdade! Por ser altura do Dia da Mãe, resolvi ajudar os meus detectives a escreverem um poema para oferecerem às suas mães. Descobri que a Detective Ema Pinto Pereira é uma verdadeira poetisa. Ora vejam o lindo poema que escreveu:

"Mãe, se fosses uma flor,
serias bem tratada e alimentada
e serias uma orquídea,
porque podias-me deitar cheirinho na minha casa
para ela ficar bem cheirosa.

Mãe, se fosses uma paisagem,
serias a praia,
para quando quisesses miminhos,
eu ia ao mar e nadava contigo
e até acampava na praia
para te dar festinhas na areia.

Mãe, se fosses um peixe
eu levava-te para a piscina
e nadava contigo.
A seguir, punha-te num aquário
e fazia-te festinhas para tu relaxares.

E comprava um castelo,
porque tu, para mim, és uma princesa."


A mãe desta minha detective deve ter gostado muito, com certeza!

Todos os outros poemas ficaram muito bonitos. Apenas por uma questão de espaço, não os poderei colocar aqui.

domingo, 16 de maio de 2010

Caso: O nariz desertor

Os meus Detectives de Palavras tiveram mais um desafio em mãos. E desta vez, foi por causa de um descuido meu. Ora, estava eu, numa bela tarde, no meu gabinete, que se encontra numa grande avenida da nossa zona, a analisar uns dados importantes para uma investigação, quando um incidente aconteceu. Entornei o café que tomava num desses papéis. Que despistado!

No dia seguinte, depois de o texto secar, fotocopiei-o e levei-o aos meus detectives para ver se eles me conseguiam ajudar a desvendar o que estaria escrito naquela mancha preta enorme. O texto intitulava-se "O nariz desertor".
"Certa manhã, um senhor que habitava mesmo em frente do embardouro onde se apanhavam os botes, levantou-se, foi à casa-de-banho para fazer a barca e, ao olhar-se no espelho, gritou:
- Socorro! O meu nariz!

Nariz, ao meio da cara, já não havia ali: ali, estava tudo lisinho. O dito senhor, em roupão como estava, correu à varanda, mesmo a tempo de ver o nariz chegar à praça e encaminhar-se a passos largos..."

...para um barco. Depois, encontrou um pé que tinha barca e disse-lhe:
- Ó Pé, vem cá!
O pé olhou para o nariz e perguntou-lhe:
- Quem és tu?
- Sou o Nariz, respondeu o nariz.
- Para onde vais?
- Vou para bem longe do meu dono.
- Quem é o teu dono?
- é um senhor que perdeu o nariz e esse nariz sou eu!
Eles continuaram a conversar até que o nariz sentiu falta do seu dono e disse:
- Acho que vou para casa...
- Como? É só água por todo o lado!
- Já sei! Vou montar um barco!
- Eu ajudo!
E assim foi. O nariz despediu-se do seu amigo e voltou para o seu dono. O dono ficou feliz de ter o seu nariz de volta.

"- Mas porque é que fugiste? O que é que eu te fiz?
O nariz olhou-o de esguelha, franzindo-se todo de desgosto, e disse:
- Ouve, não metas mais o dedo na nariz. Ou, pelo menos, corta as unhas."


Esta foi a hipótese da Detective Mariana Torreira.

Têm mais ideias, Detectives de Palavras do mundo inteiro?