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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma nova aventura

Pois é, meu caros detectives, a nossa aventura chegou ao fim! Nunca deixem de investigar palavras e de brincar com elas! Um grande abraço que englobe todos os detectives e que mantenhamos o contacto através da troca das nossas histórias! O que seríamos nós sem palavras, não era?
Despeço-me com o desejo de que tudo corra bem no vosso futuro. Leiam e escrevam muito!

Anselmo Pocinhas

P.s. - Uma viagem aos trópicos espera-me! Aí vou eu rumo a mais uma aventura no mundo das letras...

terça-feira, 29 de junho de 2010

As artes - Aramina Magalhães

No tempo em que as Artes falavam, descobriram-se novas Artes.
Um certo dia, descobriu-se a Pintura, uma arte inspiradora. A Pintura começou a ser o centro das atenções de tantas pessoas.
As pessoas começaram a colocar a pintura em primeiro lugar nos seus corações. As pessoas começaram a pintar todos os dias da semana. As pessoas começaram a ir a aulas de pintura.
Passado algum tempo, as pessoas começaram a fazer bonitos quadros.
Durante algum tempo, os quadros que as pessoas faziam foram para um museu.

Detective Aramina Magalhães


Gostei muito desta ideia das Artes falarem. Contudo, deixaste-me curioso acerca do final da história? Não queres continuá-la, Aramina?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Mistério do Degrau Escorregadio - Detective Rodrigo Soares

Era uma vez uma avó Karate Kid que, num passeio pela floresta, encontrou um maluco com um funil na cabeça e visgarolho, que estava a dar cambalhotas com macacos.
A avó, com a sua crista cor-de-rosa de fazer inveja, perguntou por que é que ele estava maluco e ele disse que era porque lhe faltava o seu precioso vinho. A avó foi buscá-lo e deu ao maluco.
Então, eles foram para a casa do seu amigo papagaio verde, vermelho, de todas as cores do arco-íris. O maluco bateu à porta e o papagaio, que estava a fazer um bolo de nozes, foi abri-la e perguntou se queriam comer uma fatia. Eles disseram que sim, sem pensar.
O maluco, depois de comer a fatia, foi até à cozinha mas deixou entornar vinho nos degraus. Eles com medo pegaram no carro banana pig e foram até ao vulcão cavalar (conjunto de cavalos).
Quando o papagaio voltou à cozinha viu os degraus molhados e disse: “Este é o mistério do degrau escorregadio”. Ele pegou no seu Kit e começou a investigar e reparou quer era um líquido avermelhado e lembrou-se do maluco porque ele anda sempre uma garrafa de vinho e o vinho é avermelhado, então foi procurar por todo o lado, procurou por toda a casa, praças e até nas grutas submarinas do Nik, mas ele pensou no vulcão na montanha “Pico do abutre com quistos nos olhos”, foi lá e encontrou o maluco e o rinoceronte com o seu ar morto. Eles pediram desculpa, foram na banana pig e fizeram uma grande festa por o papagaio ter descoberto tudo.


Detective Rodrigo Soares

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Mistério do Degrau Escorregadio - Detective Igor Matos

Há muito, muito tempo, no templo de Júpiter, um deus asiático, o quinto degrau para entrar no templo era muito escorregadio.
Num dia, Hong-Kong, um velho índio, e Ramphore, o seu tigre de estimação, foram passear pela selva tropical. Hong-Kong era o filho do chefe de uma tribo da Índia. O Ramphore era o primo do maior tigre do Mundo. Viram as salamandras, as rãs, os abutres, as begónias-roxas, os lírios…Foram ao templo de Júpiter, depositar lá, uns batuques que encontraram em África do Sul.
Mas, quando Hong-Kong pisou o famoso degrau, escorregou e caiu. Ramphore, com medo de também escorregar, saltou o quinto e foi para o sexto degrau. Hong-Kong chorava de dor com as pernas todas esfoladas.
Hong-Kong tinha ficado ferido e Ramphore já entrava no desespero. Mas, numa doce melodia, Júpiter surgiu do nada e, com o seu tridente dourado, lançou a sua magia da bondade, dizendo:
- Cura esta ferida, pois ela será tua amiga!
E rapidamente, Hong-Kong sentiu-se completamente renovado.
Quando já tinham depositado os tais batuques, mesmo à saída, Ramphore escorregou e ficou com a pata dianteira a derramar sangue.
Júpiter estava ausente e não pôde ajudar o pobre felino. Hong-Kong pensou nas palavras que Júpiter disse quando ele caiu e disse-as a Ramphore:
- Cura esta ferida, pois ela será tua amiga.
Já a caminho de casa, Ramphore avistou uns ladrões de bancos e Hong-Kong, rapidamente, fez com que eles se fossem embora.
Ramphore e Hong-Kong deram marcha-atrás, investigaram o quinto degrau. No quinto degrau dizia Maré Baixa e Hong Kong disse o mesmo a Júpiter e ele disse que era o nome de uma ex-auxiliar do templo. E finalmente resolveram o problema.
A Maré Baixa lavou com um antídoto o quinto degrau e, assim, o degrau ficou escorregadio. Júpiter quando teve conhecimento do caso, arranjou logo uma solução. A solução era: fazer o antídoto novamente e por um bocadinho dele no degrau. Isso ia resultar, porque o antídoto só faria efeito da primeira vez, e à segunda o efeito desaparecia.
Júpiter, com a ajuda de Hong-Kong e Ramphore, fez isso e essa solução resultou às mil maravilhas.
Depois de um dia de aventura, Hong-Kong disse a Ramphore:
- Isto é que foi um dia daqueles mesmo à maneira. E Ramphore concordou.
No dia seguinte, Hong-Kong acordou poucos minutos depois de Ramphore, e os dois foram novamente passear pela selva tropical.
Desta vez, levaram uma cesta feita de ráfia e apanharam amoras, mirtilos e framboesas para a sobremesa.
Depois de almoçarem, Ramphore e Hong-Kong foram ter com Júpiter e, desta vez, ninguém se feriu. Júpiter estava a escrever um relatório de paz para o Iraque e o Afeganistão.
Depois de escrever esse enorme relatório de duas folhas e meia, Júpiter foi ter com os seus amigos, para lhe dar uma coisa a cada um, um trompete de prata do século IV para o Hong-Kong e uma bandeira do Brasil para o Ramphore.
Depois de Ramphore, Hong-Kong e Júpiter verem as estátuas feitas de bronze do museu, foram a um repuxo de água potável, a cinquenta e cinco metros do templo, refrescar as suas mentes, por causa do dia anterior.
Mesmo ao pé do repuxo, estava uma pedra com uma mensagem gravada. A mensagem dizia:
- Respeita os adversários.
E, de repente, dois ninjas mascarados começaram a agredir Hong-Kong e Ramphore atacou-os com as suas garras.
Hong-Kong pensou na mensagem e, depois de Ramphore derrotar os ninjas, Hong-Kong disse para respeitar os ninjas e foram-se embora para sua casa.
No terceiro dia, Ramphore acordou com umas dores nas pernas e no pescoço.
Mas, passados alguns minutos, tomou um xarope de dentes de tubarão-branco e sentiu-se muito melhor. Hong-Kong tinha-se levantado mais cedo para ir ao Mercado Mar Negro comprar laranjas e sumo de goiaba,
Depois de Ramphore ir comer sete quilos de carne de vaca, Hong-Kong chegou a casa. Ramphore e Hong-Kong foram procurar ouriços-cacheiros ao pé das traseiras do templo.
Júpiter ouviu barulho e foi ver o que se passava. Eram dois cães-selvagens que estavam a morder um pobre habitante de uma aldeia. Júpiter reflectiu a sua bondade nos cães-selvagens e eles pararam de morder o habitante. Hong-Kong e Ramphore encontraram Júpiter e perguntaram se podia escrever um relatório de paz para a Turquia e para o Chile.
Júpiter fez o favor e depois de escrever tanto, Júpiter ofereceu uma viagem às Honduras. Hong-Kong aceitei e Ramphore também. Chegaram e visitaram o cais de uma cidade. Mas caíram ao mar e ficaram submersos.
Um nadador salva-vidas salvou Ramphore e Hong-Kong e ofereceu-lhes mil e uma moedas de ouro.
Hong-Kong ficou rico e partilhou as riquezas com Ramphore.
Quando chegaram à selva tropical, Hong-Kong e Ramphore foram ao templo depositar uma jóia lilás que encontraram numa gruta, nas Honduras.
Hong-Kong perguntou a Júpiter se queria dinheiro e Júpiter disse que a bondade valia mais do que o dinheiro.
Hong-Kong percebeu a mensagem e deu todo o dinheiro às famílias pobres do Uruguai.
No fim da tarde, Hong-Kong E Ramphore foram para casa, lancharam e foram ver televisão até à noite.


Detective Igor Matos

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Poemas

Visto terem-me pedido para colocar aqui os poemas dos outros meninos para o Dia da Mãe, aqui estão eles.

Mãe, se fosses uma paisagem precisava de ti,
Porque és linda como os campos de trigo na Primavera,
Como as gotinhas de orvalho a brilharem ao sol.

Mãe, se fosses uma fruta serias um morango,
Porque o morango tem muitas pintas como tu.
Mãe, se fosses um cheiro eras doce
Porque quando sais do banho tu cheiras à frescura.

Mãe, se fosses uma máquina serias um computador
Porque no computador posso-te tirar as pintas.

Detective Rodrigo Soares


Mãe, se fosses uma árvore serias um eucalipto
Porque és alta.

Mãe, se fosses uma cor serias o amarelo,
Porque iluminas a minha vida.

Mãe, se fosses uma fruta serias um pêssego
Porque és doce.

Detective Matilde de Castro


Mãe, se fosses uma flor serias uma orquídea
Porque és bonita.

Mãe, se fosses uma fruta serias um ananás
E apreciava-te.

Mãe, se fosses as ondas do mar
Mergulhava em ti!

Mãe, gosto muito de ti!
És a melhor mãe do mundo!

Detective Selena Pinto Pereira


Mãe, se fosses uma cor serias o azul
Porque és calma como as ondas.

Mãe, se fosses uma flor serias uma rosa
Porque és linda.

Mãe, se fosses um animal serias um gato bebé
Porque é muito lindo.

Mãe, se fosses uma fruta serias o pêssego
Porque é doce.

Mãe, se fosses uma paisagem eras a praia,
Porque tem areia e água.

Mãe, se fosses um cheiro serias o cheiro de rosas.

Adoro-te, és a melhor mãe do mundo!

Detective Mariana Torreira


Mãe, se fosses uma cor serias a vermelha
Porque o teu coração está cheio de amor.

Mãe, se fosses uma flor serias uma margarida
Porque tu és muito bonita.

Mãe, se fosses um animal serias um peixe
Porque assim podias nadar no lago.

Mãe, se fosses uma árvore
Serias uma árvore simples para me dares oxigénio.

Detective Henrique Soares


Mãe, se tu fosses uma cor serias o azul.
Mãe, se fosses um país serias o México.
Mãe, se fosses uma sobremesa serias maçã com canela.
Mãe, se fosses uma flor serias uma violeta.
Gosto de ti, mãe.

Detective Aramina Magalhães

domingo, 6 de junho de 2010

Mistérios no recreio

Nas últimas sessões realizadas, os meus detectives tiverem de enfrentar um desafio curioso: descobrir mistérios que andavam a acontecer no recreio da escola. Para isso, dividiram-se em três grupos. A cada grupo foi atribuído um mistério:
- O Mistério da árvore que dá leite;
- O Mistério da fechadura faladora;
- O Mistério do degrau escorregadio.

Os meus detectives agarraram nos seus kits e, imediatamente, trataram de averiguar os casos. Depois das pistas recolhidas, os detectives tiveram de construir um mapa da história, tiveram de definir o perfil das personagens da sua história, construiram um storyboard...enfim, fartaram-se de trabalhar. Aqui fica um dos resultados (noutro dia, coloco o texto de outro menino, está bem?).

Fica só a ressalva que este texto não foi submetido a uma revisão, por falta de tempo.
O Mistério da árvore que dá leite
Era uma vez um rapaz invisível que tinha uma árvore que dava leite. Todos os dias, ele subia para cima da árvore e bebia o leite que ela dava. Um dia, deu por falta da árvore.
Mas ele teve uma ideia, que era por gel, porque ele pensava que tinha sido a abelha que tinha feito desaparecer a árvore.
Mas como a sua amiga, a avó Chocho era muito amiga, decidiu mostrar-lhe que a árvore dele vivia na floresta. E foi chamar o rapaz invisível. Mas a árvore deixou-o vir tirar leite e subir para os ramos.
No dia seguinte, o rapaz invisível ficou ainda mais triste do que antes e, por isso, foi para a piscina de leite.
Quando uma avestruz chinesa passou por cima do rapaz, ele não conseguiu na mesma trazer a árvore mas o rapaz pensou que era a avestruz.
Um dia, a avó Chocho reparou que afinal e a sua árvore que ela vivia não dava leite. E foi dizer ao rapaz invisível.
Quando ela contou tudo ao rapaz invisível ele ficou aborrecido e começou a chorar. E foi dormir.
No dia seguinte, o rapaz invisível já estava melhor e foi ter com a avó Chocho.
No caminho encontrou um caracol que estava perdido. E o rapaz perguntou-lhe o que fazia. Ele respondeu que construía ou arranjava tudo o que as pessoas quisessem até que eles tivessem desaparecido por magia, eles fazia-as aparecer. E o caranguejo perguntou ao rapaz o que ele tinha, porque estava muito triste. Se desapareceu alguma coisa, se lhe morreu algum familiar…
E o rapaz respondeu que lhe tinha desaparecido a árvore que todos os dias subia para os ramos e tirava leite.
E o caranguejo engenhocas perguntou ao rapaz se queria construir alguma coisa.
O rapaz disse que sim.
E o caranguejo respondeu o que queria.
O rapaz disse que era uma árvore que desse leite e que fosse grande. E o caranguejo engenhocas pôs mãos à obra.
Passado quatro dias, o caranguejo engenhocas acabou de construir a árvore. O rapaz e os seus amigos adoraram e foram brincar para cima dela e tirar leite, porque há muito tempo não bebiam e adiante estes dias todos, o rapaz e os amigos viveram felizes para sempre sem ninguém incomodá-los.

Detecive Selena Pinto Pereira

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O detective recomenda...

Alguns dos detectives têm vibrado com a onda de vampiros que anda por aí. Então, que tal conhecerem esta série da autoria de Álvaro Magalhães? Confesso que gosto muito deste escritor...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O detective desafia...Mitografias


Este desafio é muito divertido. Acho que não vais conseguir resistir...vais ter mesmo vontade de responder a estes "porquês"?

Imagina uma história maravilhosa - do tempo da criação do Mundo - para explicar a origem destes e doutros fenómenos curiosos:

Por que é que há tantas estrelas no céu?

Por que é que os caracóis trazem a casa às costas?

Por que é que a Lua muda de cara cada sete dias?

Por que é que a girafa tem o pescoço tão comprido?

Por que é que os ouriços têm espinhos?

Por que é que as árvores são verdes?

Por que é que o sol queima?

...

Eu vou tentar explicar um.

Por que é que a girafa tem o pescoço tão comprido?

No tempo em que os animais falavam, uma girafa brincava em casa do seu amigo urso, depois da escola. Neste tempo, a girafa tinha um pescoço pequenino. O problema é que a girafa era muito curiosa e, ainda pior, era muito gulosa.
Da cozinha vinha um cheiro delicioso, a bolo de mel, o preferido do amigo urso. Enquanto jogavam às escondidas, na vez do urso se esconder, a girafa aproveitou a oportunidadade de estar sozinha e foi espreitar a cozinha. Contudo, surgiu-lhe um problema: a porta da cozinha estava trancada. A mãe do ursinho já se tinha preparado contra esta gulodice da girafa. A girafa espreitou pela fechadura e avistou o bolo: estava em cima da mesa e tinha um aspecto delicioso. A girafa não conseguia resistir a tamanha tentação...mas o que poderia fazer? Ah! Lembrou-se da janela! "Sim, entro pela janela e ataco o bolinho de mel", pensou ela, lambuzando os beiços. E se bem o pensou, melhor o fez. O ursinho continuava escondido à espera que a amiga o encontrasse, mas ela já saía de casa e contornava-a até encontrar a janela. O pior aconteceu depois: a girafa, mal colocou a cabeça do lado de dentro da janela...zás! A janela saiu do trinco que a segurava e prendeu a girafa. Aí é que ela gritava: "Socorro! Socorrro! Estou presa!!" O ursinho, imediatamente, saiu do seu esconderijo e foi ajudar a amiga. Puxou, puxou...mas sem sucesso! Então, telefonou aos bombeiros, que eram muito fortes, e eles acorreram rapidamente ao local do infortúnio.
Os bombeiros puxaram pela girafa uma, duas, três vezes e...nada! Mas não desistiram...à milésima nona vez algo aconteceu! A girafa desprendeu-se da janela e ficou livre! Todos olharam para ela atónitos: ela não entendeu porquê. Mas logo lhe explicaram, olhando para cima:
- Girafa, que pescoço tão comprido tu tens!
E esta é a razão do comprimento do pescoço da girafa.

Vá, tenta tu agora, Detective de Palavras!

O exercício proposto foi inspirado do livro "70 + 7 Propostas de Escita Lúdica" de Margarida Leão e Helena Filipe.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O detective recomenda...

O detective desafia...Olho aberto

Detective,

para te inspirares, podes fazer uma coisa muito simples: observa atentamente as pessoas à tua volta. Já reparaste como são diferentes?

Faz assim: sempre que estiveres num local público, como no supermercado ou no parque da cidade, observa, discretamente, as pessoas ao teu redor. Como são fisicamente? Como serão psicologicamente? Será que têm tiques ou manias? Quais serão as suas comidas preferidas? Terão animais de estimação? Como serão quando se riem? Como serão quando se zangam?

Como bom detective que és, anota o que fores observando no teu bloco de notas. Estas pessoas poderão ser personagens de uma história inventada por ti, nunca se sabe!

Depois de teres realizado este desafio, diz-nos (nos comentários) o que observaste.
E agora, olho aberto!
Detective Anselmo Pocinhas

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dicas para escrever



Nada melhor que termos algumas dicas de um escritor para nos orientarem nos nossos textos. Aqui ficam os conselhos da escritora Alice Vieira. Cliquem no nome da escritora para saberem mais sobre ela e sobre os livros que já escreveu. Eu já li alguns e são muito bonitos.

Missão: Dia da Mãe

Apesar de já ser um senhor de meia-idade, ainda me comovo com algumas coisas. Sou um pouco sentimental, é verdade! Por ser altura do Dia da Mãe, resolvi ajudar os meus detectives a escreverem um poema para oferecerem às suas mães. Descobri que a Detective Ema Pinto Pereira é uma verdadeira poetisa. Ora vejam o lindo poema que escreveu:

"Mãe, se fosses uma flor,
serias bem tratada e alimentada
e serias uma orquídea,
porque podias-me deitar cheirinho na minha casa
para ela ficar bem cheirosa.

Mãe, se fosses uma paisagem,
serias a praia,
para quando quisesses miminhos,
eu ia ao mar e nadava contigo
e até acampava na praia
para te dar festinhas na areia.

Mãe, se fosses um peixe
eu levava-te para a piscina
e nadava contigo.
A seguir, punha-te num aquário
e fazia-te festinhas para tu relaxares.

E comprava um castelo,
porque tu, para mim, és uma princesa."


A mãe desta minha detective deve ter gostado muito, com certeza!

Todos os outros poemas ficaram muito bonitos. Apenas por uma questão de espaço, não os poderei colocar aqui.

domingo, 16 de maio de 2010

Caso: O nariz desertor

Os meus Detectives de Palavras tiveram mais um desafio em mãos. E desta vez, foi por causa de um descuido meu. Ora, estava eu, numa bela tarde, no meu gabinete, que se encontra numa grande avenida da nossa zona, a analisar uns dados importantes para uma investigação, quando um incidente aconteceu. Entornei o café que tomava num desses papéis. Que despistado!

No dia seguinte, depois de o texto secar, fotocopiei-o e levei-o aos meus detectives para ver se eles me conseguiam ajudar a desvendar o que estaria escrito naquela mancha preta enorme. O texto intitulava-se "O nariz desertor".
"Certa manhã, um senhor que habitava mesmo em frente do embardouro onde se apanhavam os botes, levantou-se, foi à casa-de-banho para fazer a barca e, ao olhar-se no espelho, gritou:
- Socorro! O meu nariz!

Nariz, ao meio da cara, já não havia ali: ali, estava tudo lisinho. O dito senhor, em roupão como estava, correu à varanda, mesmo a tempo de ver o nariz chegar à praça e encaminhar-se a passos largos..."

...para um barco. Depois, encontrou um pé que tinha barca e disse-lhe:
- Ó Pé, vem cá!
O pé olhou para o nariz e perguntou-lhe:
- Quem és tu?
- Sou o Nariz, respondeu o nariz.
- Para onde vais?
- Vou para bem longe do meu dono.
- Quem é o teu dono?
- é um senhor que perdeu o nariz e esse nariz sou eu!
Eles continuaram a conversar até que o nariz sentiu falta do seu dono e disse:
- Acho que vou para casa...
- Como? É só água por todo o lado!
- Já sei! Vou montar um barco!
- Eu ajudo!
E assim foi. O nariz despediu-se do seu amigo e voltou para o seu dono. O dono ficou feliz de ter o seu nariz de volta.

"- Mas porque é que fugiste? O que é que eu te fiz?
O nariz olhou-o de esguelha, franzindo-se todo de desgosto, e disse:
- Ouve, não metas mais o dedo na nariz. Ou, pelo menos, corta as unhas."


Esta foi a hipótese da Detective Mariana Torreira.

Têm mais ideias, Detectives de Palavras do mundo inteiro?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Blogue dos alunos do 4º ano da Quinta do Picado

Caros detectives, visitem o blogue dos vossos colegas do 4ºano da EB1 da Quinta do Picado em http://eb1quintadopicado4ano.blogspot.com/! Eles falam de nós!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Assalto à casa do Senhor Paiva

Os meus detectives, na última sessão, foram chamados a resolver um caso intrigante: a casa do Senhor Paiva tinha sido assaltada! Os portões estavam vandalizados e a porta principal arrombada!
Três grupos foram formados para resolver este mistério. Cada grupo teve acesso a uma planta da casa do Senhor Paiva, igual à que apresento de seguida:

Os detectives tiveram a oportunidade de analisar alguns objectos, que eu trouxe de casa do Senhor Paiva, como uma lata de graxa, um pedaço de cd, um pedaço de pano, uma luva velha, um bocado de corda, entre outros.
Os meus caros detectives utilizaram os seus conhecimentos na área das palavras e elaboraram as suas teorias:

Grupo 1
"Os detectives Selena, Mariana e Henrique foram contactados para investigar o caso. Eles chegaram à conclusão que tudo se passou do seguinte modo: Entraram pela traseira ou subiram pela janela com a corda e esta rebentou-se. Na parede, encontrámos uma impressão digital. Depois, calcou o cd e partiu-se. Depois de entrar, cortou a electricidade com o alicate. Ele usou graxa dos sapatos para não deixar impressões digitais. Encontrámos uma esponja na sala. Vimos uma luva no jardim com uma cola. Encontrámos um pano verde às pintas no quarto e a luva tinha tinta. O pano que encontrámos devia ser para limpar os óculos. Quando íamos embora, encontrámos uma marca de roda de um jipe."

Grupo 2
"Os detectives Rodrigo Soares, Ema Pinto e Aramina M. foram contactados para investigar o caso. Eles chegaram à conclusão que tudo se passou do seguinte modo:
Eles entraram em casa à procura do disco, que tinha muitas informações importantes. Eles amarraram a corda ao portão e ao carro e o portão saiu. As marcas dos jipe foram encontradas a poucos metros do local. As luvas encontradas no local estavam cheias de tinta e perto da casa morava um senhor que vendia tinta".

Grupo 3
"Os detectives Igor Matos, Matilde de Castro e Marly Andrade foram contactados para investigar o caso. Eles chegaram à conclusão que tudo se passou do seguinte modo: Subiu pelas traseiras com a corda e, de seguida, arrombou a casa. Vieram de carro ou de jipe, devido à marca de pneu. Ele estava à procura de coisas valiosas e sem querer calcou um cd. Com o alicate, cortou fios ou precisavam para cortar outra coisa que desse jeito aos assaltantes. Ou podem ter o cd com localizações de coisas valiosas e dados informativos importantes."

O que pensam vocês, detectives do mundo inteiro? Como terá sido o assalto? Como era o assaltante? Por onde entrou? O que queria roubar? Por quê?
Os meus aprendizes de detective e eu, detective-chefe Anselmo Pocinhas, aguardaremos pelas vossas teorias para podermos continuar a nossa investigação!

Boas pesquisas de palavras!
Detective Anselmo Pocinhas

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A menina que odiava livros



Que livros gostam de ler, caros detectives?

terça-feira, 30 de março de 2010

O detective recomenda...

sexta-feira, 26 de março de 2010

O detective apresenta...

...FERNANDO PESSOA.

Caros detectives! Anteriormente falei-vos de alguns escritores, lembram-se? Pois, então! Acho que era engraçado vocês conhecerem alguns escritores importantes que escreveram textos maravilhosos. Por isso, hoje vou apresentar-vos...Fernando Pessoa.
Fernando Pessoa foi um escritor brilhante mas muito misterioso. Ele sentia que era várias pessoas, que tinha personalidades diferentes dentro de si. Por isso, resolveu criar Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, que escreviam pela mão dele. Além destes, ele criou muitos outros, mas estes três são os mais conhecidos. Fernando Pessoa também assinava com o seu próprio nome. Ora vejam este poema que ele escreveu. Chama-se...

AUTOPSICOGRAFIA
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Bonito, não?
Sabem que, se quisesse falar-vos mais do Fernando Pessoa, ficaria aqui infinitamente. Ele era um génio! Pesquisem mais acerca dele e da sua obra, assim como dos seus heterónimos, as tais personalidades que ele criou - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.

Boa investigação, detectives!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Quantas cores o vento tem

Este post é especialmente dedicado às minhas detectives que andam a cantar esta música por todos os cantos da escola.
Aqui fica o vídeo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O detective desafia...Nomes escondidos

Olá Detective de Palavras.
Aqui vai o primeiro desafio de escrita que terás de vencer.

Escreve o teu primeiro nome na vertical como, por exemplo,

A
N
S
E
L
M
O

Agora só tens de escrever um texto que te defina (ou não) começando cada linha com a letra que te surge.

Eu vou tentar demonstrar-te como se faz...

Agora estou a escrever,
Num computador,
Sentado numa cadeira
Este desafio de escrita.
Ler e escrever são o que mais gosto de fazer
Mergulhar no mundo da fantasia
Onde tudo é possível de acontecer.

Já está! Agora tenta tu!

Se quiseres poderás escrever o nome dos teus colegas e descrevê-los.

Envia o resultado para o meu e-mail ou escreve-o nos comentários.

Um abraço,
Detective Anselmo Pocinhas

quinta-feira, 18 de março de 2010

Escrever sem parar

Ontem divertimo-nos muito na nossa sessão de Detectives de Palavras.

Os detectives tiveram de escrever um texto em três minutos! Qual era o tema? Tudo o que lhes passasse pela cabeça, claro! Tinham de escrever mesmo mesmo tudo! Até coisas disparatadas!

"O meu irmão é um palhaço engraçado e que tem o nariz empinado para o lado. Gosta de ir ao circo. A malita e o nariz foram almoçar....tem e não tem sentido... Ai professora! Ai professora! Ai! Não posso cantarolar!"
Detective Marly Andrade

"Era uma vez uma menina que gostava muito de cantar. Um dia uma amiga perguntou-lhe se queria entrar num grupo para cantar músicas. Já não tenho mais ideias... E ela aceitou. Ela tinha alguma vergonha mas conseguiu cantar em frente às amigas e era a melhor. Elas treinaram e cantaram a música da Pocahontas! Ai, dói-me a mão..."
Detective Selena Pinto Pereira


"Era uma vez uma astronauta chamada Corina e fez uma viagem a Marte e viu ET's e depois foi para o seu planeta, o planeta das flores onde as pessoas fazem e vestem-se de flores como tais: jasmim, papoila, tulipa, girassol, violeta, etc."
Detective Aramina Magalhães


"Eu e a Carolina estamos a fazer aulas de canto e está muito giro porque parecemos professoras a sério, a ensinar as nossas amigas a cantar bem...pensa pensa...Já sei! A Diana canta bem, a Marta mais ou menos, a Ana, que a professora não conhece, canta um bocado mais ou menos... Ai, a minha mão dói."
Detective Ema Pinto Pereira


"Era uma vez vez uma menina chamada Marta. Tinha ido ao Egipto. Lá viu uma múmia e um elefante estátua. Depois caiu na areia e a múmia acordou e foi atrás dela. O que eu hei-de fazer...não tenho ideias!"
Detective Mariana Torreira

"Era uma vez um leão que tinha uma doença. Era encarnado!! Um dia, tinha um primo em África que era o leão azul e o outro na Bélgica que era o leão amarelo. Eles os três eram amigos e foram a um parque biológico em que as plantas cresciam de trinta em trinta segundos. Então os três leões levaram uma para mostrar aos avós. De seguida, atravessaram um lindo rio e pescaram peixes enormes"
Detective Igor Matos

"Era uma vez um menino chamado Henrique que era vampiro. O Henrique gostava de beber sangue e só caminhava à noite. O Henrique só gostava de beber sangue. O Henrique só bebia sangue porque queria ter o máximo de mordidelas de sangue."
Detective Henrique Ferreira


"Os mosquitos estão a dizer palavras uns aos outros sem pensarem no que estão a dizer. Os bifes estavam num banco quando viram as galinhas e eles começaram a correr para a farmácia e tomaram penicilina. As plantas que estavam na praça a comer begónias enquanto estavam a cantar um fado com os cães de loiça e eles diziam que estavam a"
Detective Rodrigo Soares

"Era uma vez uma família de vampiros. A família de vampiros eram quatro. O pai chamava-se Leonardo, a mãe chamava-se Joana, a filha mais nova chama-se Sofia e o filho mais velho chamava-se João Lucas. O pai tinha 43 anos, a mãe tinha 42 anos, a Sofia tinha 19 anos e o João Lucas tinha 23 anos."
Detective Matilde de Castro

E vocês Detectives de Palavras do Mundo inteiro, não querem experimentar escrever sem parar? Podem fazê-lo nos comentários ou enviem-me um e-mail para detectivesdepalavras@hotmail.com!
Não se preocupem com o facto de às vezes não ter lógica!! Venham divertir-se a escrever!

quinta-feira, 11 de março de 2010

O copo

"Eu era um copo de champanhe que adorava festas animadas com pessoas finas. Mas, uma vez, a minha vida mudou. Quando estava numa mesa com champanhe dentro de mim, que era delicioso, na hora do fado, um senhor tocou-me e partiu-me. Fiquei sem o pé. Nessa altura ninguém se importava comigo e, de repente, veio a empregada e varreu-me para o lixo.

Cá fora, na neve, porque era Inverno, um mendigo apanhou-me e disse-me:
- Que lindo copo tu és apesar de te faltar o pé podes vir a dar jeito para alguma coisa! - disse ele com uma voz trémula.

Eu, no meu coração de vidro, senti o que nunca tinha sentido que era a bondade do mendigo. De manhã, o mendigo pegou em mim e bebeu o seu leite, foi todos os dias assim até que um dia o mendigo deixou-me cair ao chão, pela segunda vez, e parti-me todo em mil bocados...mas antes de me partir senti a bondade do mendigo para comigo!"


Aqui fica o contributo do Detective de Palavras Rodrigo Soares.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Quem somos...

Nós somos Detectives de Palavras: desvendamos mistérios, procuramos suspeitos, analisamos pistas...escrevemos histórias!

Segue os nossos passos e quem sabe um dia tornar-te-ás um de nós...

E agora, detectives, o que é que vamos fazer?

ESCREVER, ESCREVER, ESCREVER!