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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Uma nova aventura

Pois é, meu caros detectives, a nossa aventura chegou ao fim! Nunca deixem de investigar palavras e de brincar com elas! Um grande abraço que englobe todos os detectives e que mantenhamos o contacto através da troca das nossas histórias! O que seríamos nós sem palavras, não era?
Despeço-me com o desejo de que tudo corra bem no vosso futuro. Leiam e escrevam muito!

Anselmo Pocinhas

P.s. - Uma viagem aos trópicos espera-me! Aí vou eu rumo a mais uma aventura no mundo das letras...

terça-feira, 29 de junho de 2010

As artes - Aramina Magalhães

No tempo em que as Artes falavam, descobriram-se novas Artes.
Um certo dia, descobriu-se a Pintura, uma arte inspiradora. A Pintura começou a ser o centro das atenções de tantas pessoas.
As pessoas começaram a colocar a pintura em primeiro lugar nos seus corações. As pessoas começaram a pintar todos os dias da semana. As pessoas começaram a ir a aulas de pintura.
Passado algum tempo, as pessoas começaram a fazer bonitos quadros.
Durante algum tempo, os quadros que as pessoas faziam foram para um museu.

Detective Aramina Magalhães


Gostei muito desta ideia das Artes falarem. Contudo, deixaste-me curioso acerca do final da história? Não queres continuá-la, Aramina?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Mistério do Degrau Escorregadio - Detective Rodrigo Soares

Era uma vez uma avó Karate Kid que, num passeio pela floresta, encontrou um maluco com um funil na cabeça e visgarolho, que estava a dar cambalhotas com macacos.
A avó, com a sua crista cor-de-rosa de fazer inveja, perguntou por que é que ele estava maluco e ele disse que era porque lhe faltava o seu precioso vinho. A avó foi buscá-lo e deu ao maluco.
Então, eles foram para a casa do seu amigo papagaio verde, vermelho, de todas as cores do arco-íris. O maluco bateu à porta e o papagaio, que estava a fazer um bolo de nozes, foi abri-la e perguntou se queriam comer uma fatia. Eles disseram que sim, sem pensar.
O maluco, depois de comer a fatia, foi até à cozinha mas deixou entornar vinho nos degraus. Eles com medo pegaram no carro banana pig e foram até ao vulcão cavalar (conjunto de cavalos).
Quando o papagaio voltou à cozinha viu os degraus molhados e disse: “Este é o mistério do degrau escorregadio”. Ele pegou no seu Kit e começou a investigar e reparou quer era um líquido avermelhado e lembrou-se do maluco porque ele anda sempre uma garrafa de vinho e o vinho é avermelhado, então foi procurar por todo o lado, procurou por toda a casa, praças e até nas grutas submarinas do Nik, mas ele pensou no vulcão na montanha “Pico do abutre com quistos nos olhos”, foi lá e encontrou o maluco e o rinoceronte com o seu ar morto. Eles pediram desculpa, foram na banana pig e fizeram uma grande festa por o papagaio ter descoberto tudo.


Detective Rodrigo Soares

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Mistério do Degrau Escorregadio - Detective Igor Matos

Há muito, muito tempo, no templo de Júpiter, um deus asiático, o quinto degrau para entrar no templo era muito escorregadio.
Num dia, Hong-Kong, um velho índio, e Ramphore, o seu tigre de estimação, foram passear pela selva tropical. Hong-Kong era o filho do chefe de uma tribo da Índia. O Ramphore era o primo do maior tigre do Mundo. Viram as salamandras, as rãs, os abutres, as begónias-roxas, os lírios…Foram ao templo de Júpiter, depositar lá, uns batuques que encontraram em África do Sul.
Mas, quando Hong-Kong pisou o famoso degrau, escorregou e caiu. Ramphore, com medo de também escorregar, saltou o quinto e foi para o sexto degrau. Hong-Kong chorava de dor com as pernas todas esfoladas.
Hong-Kong tinha ficado ferido e Ramphore já entrava no desespero. Mas, numa doce melodia, Júpiter surgiu do nada e, com o seu tridente dourado, lançou a sua magia da bondade, dizendo:
- Cura esta ferida, pois ela será tua amiga!
E rapidamente, Hong-Kong sentiu-se completamente renovado.
Quando já tinham depositado os tais batuques, mesmo à saída, Ramphore escorregou e ficou com a pata dianteira a derramar sangue.
Júpiter estava ausente e não pôde ajudar o pobre felino. Hong-Kong pensou nas palavras que Júpiter disse quando ele caiu e disse-as a Ramphore:
- Cura esta ferida, pois ela será tua amiga.
Já a caminho de casa, Ramphore avistou uns ladrões de bancos e Hong-Kong, rapidamente, fez com que eles se fossem embora.
Ramphore e Hong-Kong deram marcha-atrás, investigaram o quinto degrau. No quinto degrau dizia Maré Baixa e Hong Kong disse o mesmo a Júpiter e ele disse que era o nome de uma ex-auxiliar do templo. E finalmente resolveram o problema.
A Maré Baixa lavou com um antídoto o quinto degrau e, assim, o degrau ficou escorregadio. Júpiter quando teve conhecimento do caso, arranjou logo uma solução. A solução era: fazer o antídoto novamente e por um bocadinho dele no degrau. Isso ia resultar, porque o antídoto só faria efeito da primeira vez, e à segunda o efeito desaparecia.
Júpiter, com a ajuda de Hong-Kong e Ramphore, fez isso e essa solução resultou às mil maravilhas.
Depois de um dia de aventura, Hong-Kong disse a Ramphore:
- Isto é que foi um dia daqueles mesmo à maneira. E Ramphore concordou.
No dia seguinte, Hong-Kong acordou poucos minutos depois de Ramphore, e os dois foram novamente passear pela selva tropical.
Desta vez, levaram uma cesta feita de ráfia e apanharam amoras, mirtilos e framboesas para a sobremesa.
Depois de almoçarem, Ramphore e Hong-Kong foram ter com Júpiter e, desta vez, ninguém se feriu. Júpiter estava a escrever um relatório de paz para o Iraque e o Afeganistão.
Depois de escrever esse enorme relatório de duas folhas e meia, Júpiter foi ter com os seus amigos, para lhe dar uma coisa a cada um, um trompete de prata do século IV para o Hong-Kong e uma bandeira do Brasil para o Ramphore.
Depois de Ramphore, Hong-Kong e Júpiter verem as estátuas feitas de bronze do museu, foram a um repuxo de água potável, a cinquenta e cinco metros do templo, refrescar as suas mentes, por causa do dia anterior.
Mesmo ao pé do repuxo, estava uma pedra com uma mensagem gravada. A mensagem dizia:
- Respeita os adversários.
E, de repente, dois ninjas mascarados começaram a agredir Hong-Kong e Ramphore atacou-os com as suas garras.
Hong-Kong pensou na mensagem e, depois de Ramphore derrotar os ninjas, Hong-Kong disse para respeitar os ninjas e foram-se embora para sua casa.
No terceiro dia, Ramphore acordou com umas dores nas pernas e no pescoço.
Mas, passados alguns minutos, tomou um xarope de dentes de tubarão-branco e sentiu-se muito melhor. Hong-Kong tinha-se levantado mais cedo para ir ao Mercado Mar Negro comprar laranjas e sumo de goiaba,
Depois de Ramphore ir comer sete quilos de carne de vaca, Hong-Kong chegou a casa. Ramphore e Hong-Kong foram procurar ouriços-cacheiros ao pé das traseiras do templo.
Júpiter ouviu barulho e foi ver o que se passava. Eram dois cães-selvagens que estavam a morder um pobre habitante de uma aldeia. Júpiter reflectiu a sua bondade nos cães-selvagens e eles pararam de morder o habitante. Hong-Kong e Ramphore encontraram Júpiter e perguntaram se podia escrever um relatório de paz para a Turquia e para o Chile.
Júpiter fez o favor e depois de escrever tanto, Júpiter ofereceu uma viagem às Honduras. Hong-Kong aceitei e Ramphore também. Chegaram e visitaram o cais de uma cidade. Mas caíram ao mar e ficaram submersos.
Um nadador salva-vidas salvou Ramphore e Hong-Kong e ofereceu-lhes mil e uma moedas de ouro.
Hong-Kong ficou rico e partilhou as riquezas com Ramphore.
Quando chegaram à selva tropical, Hong-Kong e Ramphore foram ao templo depositar uma jóia lilás que encontraram numa gruta, nas Honduras.
Hong-Kong perguntou a Júpiter se queria dinheiro e Júpiter disse que a bondade valia mais do que o dinheiro.
Hong-Kong percebeu a mensagem e deu todo o dinheiro às famílias pobres do Uruguai.
No fim da tarde, Hong-Kong E Ramphore foram para casa, lancharam e foram ver televisão até à noite.


Detective Igor Matos

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Poemas

Visto terem-me pedido para colocar aqui os poemas dos outros meninos para o Dia da Mãe, aqui estão eles.

Mãe, se fosses uma paisagem precisava de ti,
Porque és linda como os campos de trigo na Primavera,
Como as gotinhas de orvalho a brilharem ao sol.

Mãe, se fosses uma fruta serias um morango,
Porque o morango tem muitas pintas como tu.
Mãe, se fosses um cheiro eras doce
Porque quando sais do banho tu cheiras à frescura.

Mãe, se fosses uma máquina serias um computador
Porque no computador posso-te tirar as pintas.

Detective Rodrigo Soares


Mãe, se fosses uma árvore serias um eucalipto
Porque és alta.

Mãe, se fosses uma cor serias o amarelo,
Porque iluminas a minha vida.

Mãe, se fosses uma fruta serias um pêssego
Porque és doce.

Detective Matilde de Castro


Mãe, se fosses uma flor serias uma orquídea
Porque és bonita.

Mãe, se fosses uma fruta serias um ananás
E apreciava-te.

Mãe, se fosses as ondas do mar
Mergulhava em ti!

Mãe, gosto muito de ti!
És a melhor mãe do mundo!

Detective Selena Pinto Pereira


Mãe, se fosses uma cor serias o azul
Porque és calma como as ondas.

Mãe, se fosses uma flor serias uma rosa
Porque és linda.

Mãe, se fosses um animal serias um gato bebé
Porque é muito lindo.

Mãe, se fosses uma fruta serias o pêssego
Porque é doce.

Mãe, se fosses uma paisagem eras a praia,
Porque tem areia e água.

Mãe, se fosses um cheiro serias o cheiro de rosas.

Adoro-te, és a melhor mãe do mundo!

Detective Mariana Torreira


Mãe, se fosses uma cor serias a vermelha
Porque o teu coração está cheio de amor.

Mãe, se fosses uma flor serias uma margarida
Porque tu és muito bonita.

Mãe, se fosses um animal serias um peixe
Porque assim podias nadar no lago.

Mãe, se fosses uma árvore
Serias uma árvore simples para me dares oxigénio.

Detective Henrique Soares


Mãe, se tu fosses uma cor serias o azul.
Mãe, se fosses um país serias o México.
Mãe, se fosses uma sobremesa serias maçã com canela.
Mãe, se fosses uma flor serias uma violeta.
Gosto de ti, mãe.

Detective Aramina Magalhães

domingo, 6 de junho de 2010

Mistérios no recreio

Nas últimas sessões realizadas, os meus detectives tiverem de enfrentar um desafio curioso: descobrir mistérios que andavam a acontecer no recreio da escola. Para isso, dividiram-se em três grupos. A cada grupo foi atribuído um mistério:
- O Mistério da árvore que dá leite;
- O Mistério da fechadura faladora;
- O Mistério do degrau escorregadio.

Os meus detectives agarraram nos seus kits e, imediatamente, trataram de averiguar os casos. Depois das pistas recolhidas, os detectives tiveram de construir um mapa da história, tiveram de definir o perfil das personagens da sua história, construiram um storyboard...enfim, fartaram-se de trabalhar. Aqui fica um dos resultados (noutro dia, coloco o texto de outro menino, está bem?).

Fica só a ressalva que este texto não foi submetido a uma revisão, por falta de tempo.
O Mistério da árvore que dá leite
Era uma vez um rapaz invisível que tinha uma árvore que dava leite. Todos os dias, ele subia para cima da árvore e bebia o leite que ela dava. Um dia, deu por falta da árvore.
Mas ele teve uma ideia, que era por gel, porque ele pensava que tinha sido a abelha que tinha feito desaparecer a árvore.
Mas como a sua amiga, a avó Chocho era muito amiga, decidiu mostrar-lhe que a árvore dele vivia na floresta. E foi chamar o rapaz invisível. Mas a árvore deixou-o vir tirar leite e subir para os ramos.
No dia seguinte, o rapaz invisível ficou ainda mais triste do que antes e, por isso, foi para a piscina de leite.
Quando uma avestruz chinesa passou por cima do rapaz, ele não conseguiu na mesma trazer a árvore mas o rapaz pensou que era a avestruz.
Um dia, a avó Chocho reparou que afinal e a sua árvore que ela vivia não dava leite. E foi dizer ao rapaz invisível.
Quando ela contou tudo ao rapaz invisível ele ficou aborrecido e começou a chorar. E foi dormir.
No dia seguinte, o rapaz invisível já estava melhor e foi ter com a avó Chocho.
No caminho encontrou um caracol que estava perdido. E o rapaz perguntou-lhe o que fazia. Ele respondeu que construía ou arranjava tudo o que as pessoas quisessem até que eles tivessem desaparecido por magia, eles fazia-as aparecer. E o caranguejo perguntou ao rapaz o que ele tinha, porque estava muito triste. Se desapareceu alguma coisa, se lhe morreu algum familiar…
E o rapaz respondeu que lhe tinha desaparecido a árvore que todos os dias subia para os ramos e tirava leite.
E o caranguejo engenhocas perguntou ao rapaz se queria construir alguma coisa.
O rapaz disse que sim.
E o caranguejo respondeu o que queria.
O rapaz disse que era uma árvore que desse leite e que fosse grande. E o caranguejo engenhocas pôs mãos à obra.
Passado quatro dias, o caranguejo engenhocas acabou de construir a árvore. O rapaz e os seus amigos adoraram e foram brincar para cima dela e tirar leite, porque há muito tempo não bebiam e adiante estes dias todos, o rapaz e os amigos viveram felizes para sempre sem ninguém incomodá-los.

Detecive Selena Pinto Pereira